sexta-feira, 30 de abril de 2010

O pouco que sobrou

Eu cansei de ser assim
Não posso mais errar
Se tudo é tão ruim por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui nesse lugar eu acho que acabou,
Mas vou cantar
Pra não cair fingindo ser
Alguém que vive assim
De bem
Não sei por onde fui
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
E a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
Manda essa cavalaria que hoje a fé me abandonou.

(Marcelo Camelo)

2 comentários:

  1. O pouco que nos resta, talvez seja a gota suficiente de atração de todas as outras razões que nos leva a viver...

    Lindo texto, desesperançoso,
    mas como todo o poeta, faz o lindo em
    cima do horrorozo...

    Bjs e saudades de ti
    Livinha

    ResponderExcluir
  2. Oi Bruninha! Passando para te cumprimentar e dizer que adorei o teu post.

    Beijos e espero que as coisas por aí estejam bem melhor. Sobre aquele assunto, ainda não conversei com Alberto.

    Furtado.

    ResponderExcluir